Tecnologia que reduz a probabilidade de erro nas operações de Tunning

Claudio Jara, fundador e diretor-geral da Tunning, explica que, como parte do ecossistema da engenharia industrial e da construção, a empresa adaptou-se naturalmente ao ambiente nos seus 30 anos de vida, acrescentando hoje novas ferramentas como o gémeo digital.

O engenheiro Claudio Jara fundou a Tunning quando ainda se usavam faxes e telefones fixos. “Não havia telemóveis, e-mail ou WhatsApp e para os concursos tínhamos de apresentar quatro cópias em papel”, recorda. Desde então, passaram 30 anos e a tecnologia avançou tremendamente, juntamente com as normas e padrões técnicos. Isto exige que se trabalhe mais depressa e que se reduza a probabilidade de erros, podendo contar com ferramentas de apoio automatizadas.

A Tunning, uma empresa que desenvolve automação e accionamentos eléctricos para grandes projectos industriais, precisa de reunir várias concepções, como engenharia, software e redes de comunicação, para fazer funcionar um processo.

Neste contexto, incorporaram recentemente o gémeo digital, uma tecnologia que lhes permite antecipar problemas e simular problemas futuros, modificando alguns parâmetros na versão digital de um processo para saber o que poderia acontecer face a determinados estímulos, pelo que “enfrentam problemas no software antes de se manifestarem no físico, poupando tempo e dinheiro”, diz Jara.

Com esta ferramenta, podem analisar o impacto da automatização no comportamento de uma correia transportadora de material numa instalação industrial ou de uma máquina de trituração numa mina de cobre, sem terem de efetuar testes no terreno. Desta forma, após três décadas no mercado e com mudanças que parecem avassaladoras, a Tunning tem vindo a integrar as transformações de forma bastante natural.

Claudio Jara

Fundador e diretor-geral do Tunning

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